segunda-feira, 19 de julho de 2010


Quarto dia - English Immersion Program
Neste dia eu e meus colegas de quarto acordamos mais animados ainda, afinal, iríamos conhecer a Embaixada dos Estados Unidos. Tínhamos que estar com nossa blusa do EIP e não podíamos levar câmeras ou qualquer outro material digital - bem restrito, não?! Após tomar o café da manhã, deixamos o Hotel Nacional ás 8:30 e seguimos para a Casa Thomas Jefferson, onde teriamos uma palestra com Katy Cox. O EIP me surpreendia cada dia mais - a palestra de Katy foi simplesmente perfeita e engraçada. Ela falou sobre "regras de etiqueta" norte-americanas, sobre cultura, em aspectos mais pessoais, comparando Brasil com Estados Unidos (fiquei feliz em saber que, na opinião dela, os mineiros são muito amigos e servem comida até não querer mais - e ela não se esqueceu de falar no pão-de-queijo!) Ela conversa muito conosco, e nos fazia rir com seu jeito simpático e bem-humorado; ela é demais! No final de sua palestra, ela nos pediu para juntar com a pessoa que estivesse do nosso lado e respondesse um questionário de regras de etiqueta tipicamente norte-americanas que ela havia nos dado. Eu fiquei junto com Beatriz, pra minha sorte e felicidade, e então íamos respondendo tudo. 





Concentrados respondendo ao questionário

Logo após respondermos o questionário, Katy nos fez rir mais ainda com suas respostas tão engraçadas.
Depois da palestra, Alba e Aurélio chamou o Grupo B (ou Grupo da Embaixada daquele dia, rs) para que saísse do auditório e pegasse um lanche na portaria da CTJ e seguisse rapidamente para o ônibus, afinal, para ir á embaixada tinha horário marcado! Isso é demais!
No ônibus eu seguia comendo e conversando junto com Juliana, uma Immersioner também de Minas Gerais. Não conseguíamos esconder nossa ansiedade para chegar na embaixada, afinal, era algo realmente importante! Após alguns minutos, chegamos bem em frente á uma espécie de casa muito grande e bonita - era a embaixada. Descemos do ônibus e fizemos uma fila bem na frente do detector de metais que ali havia - esse é o motivo para não poder levar câmeras ou qualquer outro material eletrônico. Lá havia uma mulher que ia chamando um por um e formava novos sub-grupos, para que não formasse uma bagunça dentro da embaixada. Eu fiquei no último grupo, junto com Alba e meus colegas de quarto. Seguimos por um jardim muito bonito, enquanto Alba e a mulher da embaixada íam dizendo que nós estávamos em território americano; eu fiquei mega feliz!
Antes de realmente entrar na grande casa, tínhamos que pegar nosso cartão de entrada e passar por um outro detector de metais. Passando por ele, encontramos um um homem da embaixada que, sem falar nada, mostrava uma placa nos perguntando se queríamos marshmallows. Foi muito legal, apesar de o saco de marshmallows estar extremamente grudento e difícil de tirar se quer que fosse um pedaço mínimo do doce, rs.


 O homem do Marshmallow e Zé

Seguindo, fomos levados á uma sala dentro da embaixada. Lá havia muitos doces e algumas cadeiras onde podíamos nos sentar. Márcia Mizuno e Tara Rougle também estavam lá. Primeiro, Tara veio nos informar que Lisa Kubiske, Ministra-Conselheira e diplomata, iria vir conversar um pouco sobre sua carreira e vida aqui no Brasil.
Antes dela chegar, Márcia ficou conversando conosco, fazendo perguntas sobre o EIP e, ao mesmo tempo, eu percebia que o que eu estava sentindo em relação aquela semana era o mesmo que todos sentiam: muita felicidade!
Foi quando Tara chegou, e com ela Lisa - eu já havia visto a Ministra-Conselheira na televisão, tenho certeza! Todos ficamos parados, apenas olhando para Lisa. Ela contou o quão importante é o inglês para nós, brasileiros, e o quão longe podemos chegar. Ela falou sobre sua carreira de diplomata - meus olhos brilharam nessa hora. 


Lisa Kubiske fala sobre sua carreira e vida

Foi então que ela abriu um espaço para perguntas; todos íam perguntando, até o momento em que eu levantei minha mão e Tara falou, ao mesmo tempo, que havia esgotado o tempo para perguntas. Eu olhei para Lisa, e ela não pôde fazer nada, ela tinha também que ir. Apartir daí, Julio Galhardi, Assessor de Imprensa da Embaixada dos EUA, aquele homem com a placa de marshmallows, voltou á sala e começou várias atividades que envolviam música ( a primeira foi "Empire State of Mind" - eu fiquei mega feliz, claro! ). Foi super divertido, afinal, íamos acertando os jogos e ganhando doces! Foi um dos momentos mais divertidos na embaixada.
Após muito tempo de atividades divertidas, seguimos para o horário do almoço na embaixada. Eu aproveitei esse momento para perceber que, dentro da embaixada, haviam vários americanos, piscinas, quadras de tenis, campo para qualquer atividade... era igual á um clube. Chegamos em um lugar onde o almoço estava sendo servido, porém antes fui ao banheiro para lavar as mãos e, durante o caminho, conhecer um pouco mais a embaixada sem ninguém me ver. No caminho de volta, fiquei alguns minutos conversando com algumas representantes da embaixada questionando o por que de quadras, piscinas e tal. Ela me diziam que ali é como a segunda casa dos americanos que moram em Brasília, que lá eles tem acesso livre á tudo; fica bem mais fácil para os norte-americanos se divertirem ali do que passarem por perigos em outros lugares.
Depois disso, segui para a fila do almoço - nesse momento eu já era o último da fila, ficando na frente apenas de Alba. Todos do EIP, após pegarem seu almoço, seguiam para mesas, onde alguns americanos da embaixada se sentavam para conversar. Foi super diferente e legal.
Demorou alguns minutos até eu pegar meu almoço. Quando eu ia seguindo para uma mesa, Alba me chamou, e me mostrou uma mesa onde estava, nada mais nada menos, Lisa Kubiske. Lá eu me sentei, e desde já começei á conversar com a Diplomata. Antes de tudo, ela me pediu para fazer a pergunta que eu não pude ter feito na sala. Eu fiquei mega feliz, e então começei um assunto sobre a carreira de diplomacia. Ela me respondia com muita alegria, afinal, ela sentia-se mais do que realizada em chegar onde chegou. Minutos depois, chegou uma outra representante da embaixada. Ela também era diplomata, e apesar de sua fala ser super rápida, conversava com ela sobre curiosidades da carreira. 



Almoço na embaixada dos Estados Unidos

Depois de muita conversa, Márcia Mizuno e Tara Rougle chegaram com alguns brindes da embaixada. Elas fizeram um sorteio. Foi bem emocionante, embora eu não tenha ganhado nada, rs. Antes de irmos embora, Lisa anotou meu nome, e dos meus 2 colegas que estavam na mesa (Juh e Dimas) e nos disse que iria pedir para um Diplomata ir, em um encontro informal, conversar conosco um pouco mais sobre a carreira. Eu simplesmente adorei a idéia, e não tive palavras para agradecer pela oportunidade. 
Acabando o almoço, saímos da embaixada, extremamente felizes e realizados. Ah, esqueci de mencionar que ganhamos donuts, biscoitos tipicamente americanos!
No ônibus, íamos divindo nossa felicidade um com os outros. Voltávamos para a Casa Thomas Jefferson, onde eu teria aula de Futebol Americano, que demais!
Ao chegar lá, troquei minha roupa e segui para a sala, onde Tim ficou explicando sobre as regras do jogo, as quais eram um pouco confusas e repetitivas, mas ok, parecia ser legal.
Voltei para o ônibus, agora com o meu "grupo de verdade" (west) e seguimos para um campo amplo e bonito. Lá estavam Tim, Phill e Ortiz (nosso líder). Primeiro formamos os times, e depois nos posicionamos no meio do campo. Foi bem difícil até todos entenderem como funcionario o jogo, mas até que foi divertido.


 Atentos ás instruções de Phill e Tim
Eu só sabia correr e tentar pegar a bola, mas essa parecia ser a estratégia que todos estavam usando, afinal, ninguém estava progredindo no jogo, rs. Foi bem legal, até o momento em que ficou empatado e eles acabaram o jogo. Acho que agora sei um pouco sobre American Football!


West e o Futebol Americano 
Minutos depois, voltamos para a Csa Thomas Jefferson, onde tivemos um lanche - doces, doces, doces... -.
Depois fomos para a sala de aula, onde teríamos uma aula de Educação, com Maria. Foi super divertido, pois ela já havia sido professora para imigrantes mexicanos nos Estados Unidos, e ela nos passava sua experiência com eles, nos mostrava foto e, no final da aula, nos mostrou os famosos Livros de Formatura, o qual é uma tradição em uma formatura nos Estados Unidos. Como eu queria que existisse essa tradição aqui, afinal, o livro é muito bonito, mesmo... tem fotos, comentários, praticamente todos os momentos mais emocionantes e marcantes foram publicados no livro. É demais!
Logo após a aula, todos voltamos para o ônibus, onde iríamos ao RoadHouse comer hambúrguer. RoadHouse fica bem em frente ao Pier21, o shopping onde, depois de comer, iríamos ver filme (era surpresa, mas eu já sabia que íamos ver Eclipse :D ). No RoadHouse eu me sentei em uma mesa junto com Renata (também do West) e alguns outros colegas do EIP. Demorou bastante até o hamburguer chegar, afinal, eram 100 pessoas que estavam ali! Conrado Blasi, da embaixada, chegou minutos depois de nos sentarmos e lá ficamos conversando. Ele é muito divertido, e ia contando como conseguiu trabalhar na Embaixada - a história dele é bem interessante, afinal, ele NÃO sabia inglês! Ele é o cara!
 Nós e o grande hambuguer do RoadHouse!

Finalmente o hamburguer chegou. Eu não acreditei na hora que vi. Meu hambuguer era tão, tão, tãão grande que só de olhar eu já ficava cheio! Foi difícil comer, porque além de grande ele era apimentado! Muito apimentado. Eu cheguei á comer metade, e fim.


O maior hambúrguer do mundo! 
Após o lanche e muita conversa, saímos todos do restaurante e ficamos do lado de fora aprendendo algumas danças. Foi MUITO divertido. MUITO mesmo! Eu aprendi uma dança do Pará; Mariana "feijão" me ensinou á girar, girar, girar... é bem legal! Depois Sara (ou S.) me ensinou uma dança que ela não sabe o nome e nem de onde vem. Era só ficar batendo um pé com o outro (tem que ser rFoi um dos momentos mais especiais da noite. A gente ria, brincava, dançava e até cantávamos com a Sharon!
Meus colegas de quarto (eu mencionei que eles são as duas pessoas mais animadas, engraçadas e divertidas do EIP?! Eles são massa!) fizeram Phill, Alba, Tim e Aurélio dançarem Rebolation, Creu e "Na boquinha da garrafa". Eu ri DEMAIS! Vou postar o video do Phill dançando Creu! Eu nunca ri tanto!
 Phill e o Creu

 Terminando a sessão dança, seguimos para o shopping, mas agora para outra sessão: de cinema. Quando entrei na sala de cinema, eu realmente tomei um susto. Imagine um telão de cinema; agora multiplique por 5. Sim, esse era o tamanho da tela. Era a maior que eu já havia visto na minha vida! O filme foi bem legal, tirando o fato de ter fãs loucas gritando na cadeira de trás durante o filme inteiro. 
Saímos tarde, muito tarde, do shopping e voltamos para o ônibus, e de lá seguimos para o hotel. Eu cheguei e desmoronei na cama. Nuss, foi um dia e tanto, e, como sempre, valeu a pena cada segundo!




2 comentários:

  1. Renaaaatooo! Adorei! Como você consegue lembrar tantos detalhes, muleque?! Caramba! Muito bom, e bem se ve que você viveu intensamente cada momento, inclusive o de estar em território americano, e aproveitou cada oportunidade. Parabéns mais uma vez! Muito feliz por ti! Abraçãozaço Sr. Futuro Diplomata!

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  2. Renaaaatooo! Adorei! Como você consegue lembrar tantos detalhes, muleque?! [2]

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